Rússia - monarquia feudal
Estados Unidos - política de não intervenção
Ocupação da Sérvia pela Áustria
Política de alianças
Agosto de 1914
Mobilização das tropas
Poder - prestígio - colônias
Rússia - acesso marítimo
Trincheiras - artilharia pesada
Inglaterra - supremacia marítima
Armas da guerra - canhões
Papel da Alemanha, França e Inglaterra na guerra
Uso do avião, submarino e tanques
Questões de logística - transporte
Importância do uso da metralhadora
Indústria da guerra
Uso da lama
Revolução Russa
Intervenção dos EUA
A primeira guerra teve algum aspecto positivo?
Armistício - indenizações pela guerra
Resultados da guerra
Perdas com a guerra
SEGUE ABAIXO O EXEMPLO DE PAPER
Cinthia Lemke
Prof. Antônio César da Silva
Centro
Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Administração/
Finanças (FIN 21) – Metodologia do Trabalho Acadêmico
08/11/04
RESUMO
Introdução à Macroeconomia diz respeito ao estudo
dos principais fundamentos da política macroeconômica, bem como seus objetivos
e os recursos utilizados para alcançá-los. Este estudo esclarece as principais
dúvidas a respeito da macroeconomia, através de uma análise simplificada de sua
estrutura, dando ênfase a questões de curto prazo, relacionadas com o nível de
atividade, de emprego e de preços. Chegando a conclusão de que sozinhas as
políticas econômicas não são suficientes para alcançar os objetivos
macroeconômicos. Elas necessitam da intervenção do governo no sentido de
regular a atividade econômica e levar a economia ao pleno emprego.
Palavras-chave: Metas; Políticas;
Mercados.
1 INTRODUÇÃO
A Macroeconomia, segundo Garcia e Vasconcellos (2002, p. 83), “[...]
estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de
grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços,
emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos
e taxa de câmbio”.
Assim sendo, a Macroeconomia faz uma abordagem global das
unidades econômicas individuais e de mercados específicos. Por exemplo, essa
teoria considera apenas o nível geral de preços, e não atende as mudanças dos
preços dos bens das diferentes indústrias.
Neste estudo, pretende-se estabelecer os principais
fundamentos da Macroeconomia, bem como seus objetivos e os recursos utilizados
para alcançá-los.
2 METAS
DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
A política macroeconômica, como
toda política possui metas a serem atingidas. Dentre essas metas temos: alto
nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da renda e crescimento
econômico.
O alto nível de emprego é importante, pois,
dessa forma, as pessoas recebem um salário e têm condições de adquirir
mercadorias. Ao contrário, o desemprego gera pouca demanda, fazendo com que os
produtos permaneçam nas prateleiras. Logo, se não há procura de produtos, a
produção diminui e conseqüentemente o lucro também. Assim existe uma
preocupação quanto ao nível de emprego para que haja um equilíbrio entre a
demanda e a oferta.
Um fator que influi na estabilidade dos preços
é a tão famosa inflação. É ela a responsável pelo aumento contínuo e
generalizado no nível de preços. Contudo, aceita-se que um pouco de inflação
seja integrante dos ajustes de uma sociedade em crescimento, porque esse avanço
econômico dificilmente se realiza sem que ocorram elevações dos preços.
Enquanto que países em desenvolvimento enfocam a análise da
inflação, os industrializados preocupam-se com o problema do desemprego.
A distribuição justa de renda também é meta da
macroeconomia, tanto em relação ao nível pessoal quanto ao nível regional.
Observa-se que a cada dia essa disparidade aumenta, ou seja, os ricos ficam
cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres. Mas, Garcia e Vasconcellos (2002,
p. 86) apontam que “[...] a renda de todas as classes aumentou. O problema é
que, embora o pobre tenha ficado menos pobre, o rico ficou relativamente mais
rico [...]”.
Interessante é observar que o rico jamais
perde, ao contrário, sua riqueza só aumenta. Talvez está aí a forma de igualar
a distribuição da renda, diminuindo daqueles que têm demasiadamente.
Quanto ao crescimento econômico têm-se dúvidas
em relação a sua importância como meta principal da política econômica. Tudo
porque o crescimento econômico oferta à coletividade uma quantidade de
mercadorias e serviços maior que o crescimento populacional.
Juntamente com esse processo surgem novas
indústrias, que trazem consigo poluição – piorando a qualidade do meio ambiente
– , aumento de renda – cuja redistribuição é em prol dos mais ricos da
população.
Esse progresso econômico visa estimular a
atividade produtiva a fim de aumentar o produto nacional, fato que ocorre
quando existe desemprego e capacidade ociosa.
3 INSTRUMENTOS DE
POLÍTICA MACROECONÔMICA
Para atingir as metas citadas anteriormente a política
macroeconômica possui alguns instrumentos. São eles as políticas fiscal,
monetária, cambial e comercial e de rendas, que envolvem a atuação do governo.
3.1 Política Fiscal
Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo
governo para a arrecadação de impostos e contribuições, e o controle de suas despesas.
Ela também é utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado.
Assim, se o objetivo é reduzir a taxa de inflação, as
medidas fiscais empregadas são a redução dos gastos da coletividade ou o
aumento da carga tributária, o que inibe o consumo. Porém, se a meta é o
crescimento do emprego, aumentam-se os gastos públicos e diminuem-se os
tributos, elevando assim a demanda. Se o objetivo a atingir é a melhor
distribuição da renda, então os recursos utilizados devem se dar em benefício
dos menos favorecidos. O governo passa, então, a gastar em regiões mais
atrasadas, impor impostos progressivos, ou seja, quanto maior o nível de renda,
maior a proporção paga do imposto em relação à renda, etc.
O Princípio da
Anterioridade rege que a execução de uma
medida só pode ocorrer a partir do ano seguinte ao de sua aprovação pelo
Congresso Nacional. Segundo este princípio constitucional, a que toda política
tributária deve obedecer, é proibido que as autoridades públicas cobrem
impostos ou contribuições no mesmo exercício financeiro em que a lei tenha sido
publicada.
3.2 Política Monetária
Nesta, o governo atua sobre a quantidade de
moeda e títulos públicos, sendo os recursos disponíveis a sua emissão, compra e
venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de juros, entre outros.
Se o objetivo é controlar a inflação, por
exemplo, compra-se títulos públicos, diminuindo o estoque monetário da
economia. Quando se anseia o crescimento econômico, o meio seria aumentar o
estoque de moedas.
Esta política não necessita obedecer o Princípio da Anterioridade e pode ser
implementada logo depois da sua aprovação. E é exatamente esta a vantagem da
política monetária sobre a política fiscal já que ambas representam meios
diferentes para as mesmas finalidades – melhor distribuição de renda, questão
distributiva.
3.3 Política Cambial e Comercial
Ambas
atuam sobre o setor externo da economia.
A política Cambial diz respeito a ação do governo sobre a taxa de
câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja flexível, através
do Banco Central. A política Comercial refere-se aos
instrumentos que estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros
subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.
3.4 Política de Rendas
Refere-se a interferência do governo na
formação de renda, através do controle e congelamento dos preços. Esse controle
sobre os preços e salários é obtido através do combate ao aumento persistente e
generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas antiinflacionárias
brasileiras são o salário mínimo, o congelamento de preços e salários etc.
4 ESTRUTURA DE
ANÁLISE MACROECONÔMICA
A
estrutura básica macroeconômica constitui-se de cinco mercados, que através de
suas ofertas e demandas determinam os agregados macroeconômicos. São eles:
4.1 Mercado de
Bens e Serviços
Determina o nível de produção agregada, bem como o nível
geral de preços. Para Garcia e Vasconcellos (2002, p. 90) “A idéia seria a de
idealizarmos a economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único
bem, que seria obtido através da agregação dos diversos bens produzidos.”
O nível geral dos preços e do agregado da produção depende
da demanda agregada – consumidores, empresas, governo, setor externo – e da
oferta agregada de bens e serviços. Para que ao menos houvesse um equilíbrio de
mercado, seria necessário que a oferta agregada de bens e serviços fosse igual
a demanda agregada de bens e serviços.
O mercado de bens e serviços define as variáveis de: nível
de renda, produto nacional e de preços, consumo, poupança e investimentos
agregados e exportações e importações globais.
4.2 Mercado de Trabalho
Nesse mercado admite-se um único tipo de mão-de-obra,
independente do grau de qualificação, escolaridade, sexo etc. Ele determina os
salários e o nível de emprego.
A oferta de mão-de-obra dá-se pelo salário e pela evolução
da população economicamente ativa. E a procura de mão-de-obra ocorre pelo seu
custo à empresa e do nível de produção desejada pela mesma. O equilíbrio nesse
mercado se dá pela igualdade entre a oferta e a demanda de mão-de-obra.
Esse mercado determina o nível de emprego e a taxa de
salário.
4.3 Mercado Monetário
Existem em função de que todas as operações comerciais da
economia são realizadas através da moeda. Nele existe, portanto, uma demanda e
também uma oferta de moeda – através do Banco Central – , que juntas determinam
uma taxa de juros. Aqui, a igualdade entre a oferta e a demanda de moeda é dá a
condição de equilíbrio no mercado monetário. E é ele que impõem, além da taxa
de juros, o estoque de moeda.
4.4 Mercado de Títulos
Determina o preço dos títulos, por exemplo, do título
público federal.
Ele analisa o papel dos agentes econômicos superavitários –
que gastam menos e ganham mais, podendo efetuar empréstimos – e dos agentes
econômicos deficitários – que gastam mais que ganham, que geralmente recorrem à
empréstimos dos superavitários.
Quando a oferta de títulos se iguala a sua demanda, ocorre
o equilíbrio desse mercado.
4.5 Mercado de Divisas
Divisas são moedas estrangeiras, dessa forma ele também é
chamado de mercado de moeda estrangeira, e cuida das transações da economia com
o resto do mundo.
Para que ocorra um equilíbrio nesse mercado a oferta de
divisas – gerada pelas exportações e entrada de capital – seja iguala sua
demanda – gerada pelas importações e saída de capital financeiro. A taxa de
câmbio é a variável determinada neste mercado que possui interferência do Banco
Central, que fixa ou deixa a taxa de câmbio flutuar.
Na análise macroeconômica,
os gastos do governo e a oferta da moeda [...] não são determinadas nesses
mercados, mas sim de forma autônoma pelas autoridades. [...] já que dependem do
tipo de política econômica adotada pelas autoridades. [...] Elas vão
condicionar o comportamento de todos os demais agregados, [...] (GARCIA; VASCONCELLOS, 2002, p. 92).
5 CONCLUSÃO
O estudo da Macroeconomia dá ênfase a questões de curto
prazo ou conjunturais, relacionadas com o nível de atividade, de emprego e de
preços. No sentido de minimizar as flutuações econômicas relativas a essas
questões foi enfatizado, especificamente, o papel dos instrumentos de política
fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas. Esses, por sua vez,
necessitam da intervenção do governo no sentido de regular a atividade
econômica e levar a economia ao pleno emprego. O governo, principalmente
através de seus gastos, seria um elemento fundamental para a inversão do quadro
de recessões e de desemprego, uma vez que aumentando seus gastos, estaria
aumentando a despesa agregada e, conseqüentemente o nível de produção. Daí
observa-se o grande paradigma da Teoria Macroeconômica que tem sido a questão
do grau de intervenção do Estado na atividade econômica.
A questão da inflação também é
bastante importante, pois ela acarreta distorções sobre a distribuição da
renda, sobre o balanço de pagamentos etc. Além disso, as fontes de inflação
costumam diferir em função das condições de cada país. Assim sendo, leva-se em
conta, por exemplo, o tipo de estrutura de mercado – oligopolistas,
concorrencial, etc. – , que condiciona a capacidade dos vários setores
repassarem aumentos de custos aos preços dos produtos. Outro exemplo é o do
grau de abertura da economia ao comércio externo, pois quanto mais aberta a
economia à competição externa, maior a concorrência interna entre fabricantes,
e menores os preços dos produtos.
Como a abordagem do desenvolvimento deu-se
sobre os fundamentos macroeconômicos, recomenda-se uma análise mais aprofundada
nas questões referentes à inflação, ao setor externo, ao desenvolvimento e
crescimento econômico, a determinação da renda e do produto nacional, para
obter uma melhor compreensão no que se refere ao estudo da Macroeconomia.
6 REFERÊNCIAS
GARCIA, Manuel Enriquez;
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos
de economia. São Paulo: Saraiva, 2002.
TAFNER, José; SILVA, Antônio
César da; WEIDUSCHAT, Iris. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos.
3. ed. Indaial: ASSELVI, 2004.
[1] Este exemplo foi apresentado como avaliação
do MÓDULO III da disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico no semestre
2002/2 e autorizado pela aluna para constar neste anexo.
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